Une Histoire Vraie
COMPANHIA GATO,SA
ENCENAÇÃO Lionel Ménard
ORIGEM Portugal
CRIAÇÃO E ENCENAÇÃO Lionel Ménard APOIO DRAMATURGICO Mario Primo ELENCO Helena Rosa, Mafalda Marafusta, Marina Leonardo, Raul Oliveira, Rogério Bruno, Tomas Porto
DESENHO DE LUZES Rui Senos
SELEÇÃO MUSICAL Lionel Ménard SONOPLASTIA João Martinho
CENOGRAFIA Helena Rosa, Lionel Menard e Rita Carrilho
CARPINTARIA DE CENA Natalia Terlecka e Pedro Mira
COSTUREIRA Florbela Santos
FOTOGRAFIA Victormar
DESIGN GRÁFICO Ricardo Lychnos
PRODUÇÃO AJAGATO 2022
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DURAÇÃO 90 MIN.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/12
SOBRE O ESPETÁCULO
"UMA HISTÓRIA VERDADEIRA" - Quadragésima criação do GATO SA é um espectáculo invulgar quer no processo criativo como no resultado final.
Teatro físico, narrativo, embora sem texto, apresentado de forma “aberta” e dirigido à globalidade dos sentidos, que nos confronta com a volubilidade da natureza humana e que questiona a real compaixão de cada um de nós perante a vulgarização da violência num tempo de instabilidade generalizada e de guerra.
Pauline regressa a casa de infância movida par uma dúvida inquietante que a acompanha há muito. Revisita os espaços que guarda na memória e reencontra sinais perturbadoramente reveladores sobre as suas origens. (...)
Se soubesse que o amava tanto tê-lo-ia amado mais
"(…) comecei por convidar os participantes a revelar alguns dos seus segredo, os seus maiores momentos de felicidade, as fantásticas coincidências das suas histórias. Todos, desde a formação inicial até às últimas semanas de ensaios, puderam ajudar-me a construir a ponte. Este projeto, iniciado na Polónia por iniciativa de Bartlomiej Ostapczuk agora realizado em Stº André graças à AJAGATO. Mário Primo foi como um pai para mim, benevolente, encorajador, intransigente. Agradeço aos meus magníficos actores que me inspiraram, me convenceram, me questionaram, me ajudaram a encontrar o caminho. A história tornou-se verdadeira." L. Menárd
30 NOV. às 21h30
Teatro Micaelense
Teatro Micaelense, Rua de São João, Ponta Delgada, Portugal
Lionel Ménard
Formador especializado em teatro físico, discípulo de Marcel Marceau e encenador de várias companhias internacionais de teatro e dança. Em 1987 Lionel Ménard descobre Marcel Marceau com quem trabalha durante dez anos. No contexto da preparação de um guião de cinema, ouve Alexandro Jodorowsky e depois de uma boa refeição torna-se o instrutor do actor Ticky Holgado. Depois de várias audições, consegue finalmente entrar para a companhia de Philippe Genty. Apostando num disco de música contemporânea, traz o quarteto Arditi para o palco. Passa uma semana com Michael Jackson e Marcel Marceau a preparar Childhood para a HBO e escreve um pequenFormador o guião para um serão de Philippe Glass no Carnegie Hall. Claude Lelouch oferece-lhe o papel de Jesus numa trilogia e trabalha como coreógrafo para Jean Paul Goude e Lea Seydoux. A partir das Gymnopédies (três composições para piano escritas pelo francês Erik Satie, publicadas a partir de 1888) cria “Bonjour Monsieur Satie” na Konzerthaus de Berlim, além de encenar Bodecker & Neander. É convidado a escrever e montar um espetáculo para os mais pequenos na Filarmónica do Luxemburgo, encena The Snark” no Festival de Sydney com Scott Kohler e “Out of the Blue” com Alexander Neander e Wolfram von Bodecker no Festival Valencia, na Venezuela. Manipula um pássaro para François Morel e tenta pôr François a dançar, depois conhece Bartek Ostapczuk em Dresden, um prelúdio para diversos trabalhos na Polónia. Estes encontros levaram Lionel a viajar pelos quatro cantos do mundo Contudo, o trabalho que mais se orgulha foi representado apenas uma vez e nunca saiu das suas quatro paredes — tratou-se da encenação de La Volière” (O Aviário) no Centro Penitenciário de Fresnes, França, para prisioneiros a cumprir penas longas.
GATO, SA
Em 35 anos de actividade teatral o GATO,SA experimentou caminhos variados e explorou diferentes técnicas e linguagens expressivas. Porém, a importância dada à comunicação não verbal, a expressão corporal e a dança foi desde sempre uma dominante na maioria dos seus espetáculos. O grupo já fazia teatro físico antes mesmo de saber que aquilo que fazia podia ter essa designação. O convite endereçado ao encenador Francês Lionel Ménard justificou-se pela qualidade das cinco encenações suas apresentadas na Mostra Internacional de Teatro de Santo André, com companhias oriundas da Polónia, República Checa e Alemanha. O criador de espectáculos com imagens fortes inesquecíveis aceitou o desafio, propôs o tema, a metodologia e o processo.